Desde cedo, aprendemos que para tudo na vida existe uma resposta pronta; somos guiados à apologia da aceitação, seguir sem questionar.  Mas a vida humana é repleta de acontecimentos bons e ruins, altos e baixos, situações que nem sempre podem ser caladas com as respostas prontas que nos são dadas. Assim, como que por teimosia, duas palavrinhas fazem morada na mente: e se?

Não é preciso ter uma crise existencial para que elas apareçam, também não aparecem somente em momentos ruins, são duas palavrinhas que formam uma simples pergunta. Pergunta essa que não requer uma resposta, ao contrário, pretende levar o indivíduo a questionamentos.

Individualmente, esses questionamentos podem trazer o impacto para decidir o futuro de uma pessoa, podem representar luta, felicidade e desespero. Às vezes podem ser cruéis em decisões, entre amigos, entre amores, criando ilusões – a desarmonia em meio ao que era harmônico: e se não for para ser?

Coletivamente, podem gerar o caos equilibrado de várias mentes questionando-se mutuamente. Afinal, se não houvesse o desequilíbrio a vida faria sentido? Provavelmente não existe uma resposta objetiva para isso, o que existe é a sementinha plantada em nossa mente que diz: sem questionamentos, a vida não será nada além de mais um substantivo entre tantas palavras no mundo.

Por isso, por escolher acolher a possibilidade e arriscar, venho deixar um recado: lute, cresça, ame, não se prenda, permita-se. As respostas prontas da vida, nem sempre serão suficientes para as suas perguntas, e esse é um sinal de que ainda há muito o que buscar, de que vale a pena seguir sonhando e buscando o que temos de melhor: a possibilidade de ser um humano feliz.

Diego Alves

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