Amor é um conceito tão complicado! Não somos capazes de controlá-lo, ainda que queiramos encontrar a pessoa certa. Deveríamos senti-lo naturalmente, mesmo que escolhamos cuidar das pessoas. Deveríamos amar livre e destemidamente, mas sendo cuidadosos com a pessoa escolhida para receber nosso coração. São tantas regras e, ao mesmo tempo, nenhuma pode ser seguida à risca. O amor é simples, mesmo que complicado. É uma confusão, ainda que seja belo.

Ainda que eu não entenda o amor, talvez por juventude, me acalmo sabendo que na idade de 23, 45, ou 82, todos nós ainda estamos tentando entendê-lo. Não o entendo, mas tenho minhas apostas. Acredito que o amor é um processo, não no conceito monótono de processo - um passo de cada vez- ou um processo mecânico. Não, é um processo de crescimento. É um processo composto por alguns estágios: o estágio de cair no amor, o estágio de ser envolvido por outra pessoa, o estágio de se se ver melhor ao lado de outra pessoa, e o estágio de escolher a tal pessoa - mesmo que haja obstáculos. Mas conhecer esse processo não o torna mais fácil.

É claro que não significa que os seus relacionamentos vão sempre seguir esse padrão, ou que sua vida vai seguir de acordo com o plano, ou que seus sentimentos vão se tornar mais maleáveis e poderão ser colocados dentro de uma caixinha de cabeceira intitulada "amor". O fato é que algumas vezes você cai, despenca, cai com força. Mas algumas vezes você ama e se encontra no amor. Assim, de repente, seu nível de amor é elevado para territórios ainda não mapeados, territórios que vão além da paixão.

Acontece que ainda estou aprendendo a deixar as pessoas partirem, aprendendo a deixar as pessoas entrarem.  Ainda estou aprendendo que amor envolve o coração e o cérebro. Ainda estou aprendendo que não posso selecionar quando e como vou me apaixonar, mas que posso escolher amar - quando eu quiser.  Essa, para mim, é a parte mais difícil do amor: abraçar o fato de que nunca vai entendê-lo.
Acho que o amor não é algo para ser entendido, é mais como um tesouro o qual você admira enquanto espera que esteja pronto para tocá-lo. Nunca estamos prontos e por isso que ele nos toca. Talvez, esse seja o jeito certo e incompreensível do amor: não somos mesmo capazes de compreender como agir, mas vamos aprendendo ao longo do caminho. 

TEXTO EXTRAÍDO DO SITE THOUGHT CATALOG E TRADUZIDO POR ANE KAROLINE.

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